terça-feira, 30 de julho de 2013

Celso Brandão - Homenageado do III Festival de Cinema Universitário de Penedo


O fotógrafo e documentarista Celso Brandão será o homenageado do III Festival de Cinema Universitário de Penedo em Alagoas. Importante valorização de uma carreira que sempre priorizou a cultura popular na composição de suas fotografias e obras fílmicas. Foi premiado no Festival do Cinema Brasileiro em 1975, 1976, 1978, 1979 e 1980 também em Penedo-AL.
O Projeto Filme de Quinte teve a honra de recebê-lo, junto com seu primo Drº Gustavo Quintela outro grande entusiasta da cultura popular alagoana, na faixa JUNHO DAS TRADIÇÕES na exibição do filme ABOIO da mineira Marília Rocha.


Filmografia:
Filé de Pombal da Barra - 1977 10' Super8
Mandioca da terra à mesa. 1977 10'
Benedito: o santeiro. - 1985 24'
Dede Mamata - 1988
Ponto das Ervas. 11'
A Singeleza da Singeleza. 4'
A casa de santo - 1986 13'
Memória da vida e do trabalho (1ª Mostra Internacional do Filme Etnográfico)
Chão de casa - 1982 (1ª Mostra Internacional do Filme Etnográfico)
Mestra Hilda
Mestre Benon, o Treme Terra, de Nicolle Freire and Celso Brandão
O Lambe-Sola - Celso Brandão's views on the popular poet Antonio Aurélio de Morais

Veja o canal de Celso Brandão no VIMEO - Estrela do Norte

http://vimeo.com/estreladonorte

Sobre suas imagens acesse o Blog: Negros, Canais, Lagoas e Outras Imagens Periféricas

http://outrasimagensperifericas.blogspot.com.br/p/fotos-celso.html

Fonte:





segunda-feira, 15 de julho de 2013

SEDA Caxias do Sul - RS 2013

#PósTv - SEDA Caxias do Sul - RS 2013.

Mesa Redonda: Formação de Público para o Cinema.

Para assistir clicar na imagem

Armazém UCS TV - SEDA Caxias do Sul - RS 2013 15 de julho de 2013



Programação Geral


Oficinas


 Inscrição


Caderno 3por4 do Jornal O Pioneiro do dia 02 de julho de 2013


terça-feira, 24 de julho de 2012

SEDA - Semana do Audiovisual 2012 - Caxias do Sul






14h UCS – BLOC M – Sala 205 | Oficina: Formação Cineclubista com Ernani Viana

Cineclube é uma associação de pessoas que criam e estimulam momentos de exibição, apreciação e problematizam sobre obras cinematográficas. Fomentar o desenvolvimento de cineclubes é estimular a capacidade criativa das pessoas envolvidas, estimulando proposições que intervenham positivamente na cultura e auxiliar na solução de problemáticas, compreendendo assim outras formas de ver o mundo. Visamos a preparação de pessoas que venham a desenvolver cineclubes subsidiando de informações e técnicas os possíveis corpos gerenciais para manutenção desta atividade constantemente em comunidades, escolas, universidades e diversos locais públicos onde a criatividade venha se manifestar.

Oficineiro: Ernani Viana | Mestrando em Turismo – UCS | Produtor Cultural

Idealizador e Produtor do Cineclube Filme de Quinta
www.cinefilmedequinta.blogspot.com

Confira programação:
http://coletivo.co/seda/programacao/

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Casamento é Negócio?



Reexibido ao grande publico pelo Cineclube Filme de Quinta no I Festival de Cinema Universitário de Penedo-AL na noite do sábado de 26 de novembro de 2011.

Primeiro Filme Realizado em Alagoas - 1933

Resumo a partir da cópia

Uma moça (Morena), à espera de um bonde, aceita carona de um cavalheiro insistente que, já à porta da casa dela, a convida para um passeio no domingo. Ela aceita, e se despedem. Moacyr, rapaz apaixonado por Morena, consegue marcar um encontro com ela para depois da missa de domingo.

Moacyr chega atrasado à refeição na casa dos pais, desculpando-se e incriminando os negócios que lhe tomam o tempo. Entusiasmado, fala da descoberta de petróleo em Riacho Doce, mas recebe do pai apenas um sinal de descrença. Quando sai, o pai reclama da armação de mais um 'conto do vigário'.
Numa bela praça pública, um homem humilde pede fósforo a um estrangeiro (como se saberá depois), de barba, com aparência de rico, que lhe propõe uma forma de ganhar dinheiro. Para tanto,o 'mendigo' deve aguardar instruções, mantendo sigilo absoluto. Como recompensa inicial, receberá uns 'trocados' bastante 'graúdos'.

No domingo, o cavalheiro do início do filme espera ansioso a chegada de Morena à Lagoa Manguaba. Juntos, pegam um barco e no passeio, ele chama a atenção sobre o Pontal da Barra, para as paisagens das margens e aponta para a bela vegetação de coqueiros. Ao descerem, próximos a uma árvore onde se lê o poema "Velho tronco", ele a pede em casamento. Contentes, fazem juras de amor e tornam a passear, abraçados.

Em outra praça pública, dois senhores se encontram. Um deles se gaba de ter comprado ações da Companhia de Petróleo. O outro ridiculariza sua decisão.
Na saída da missa, Morena retorna à sua casa acompanhada de Moacyr, que a pede em casamento. Ela recusa, acusando-o de pobretão e demonstrando possuir ambições na vida.

Em uma agitada rua comercial, Moacyr, no interior de um estabelecimento comercial, compra um jornal, fica exultante e leva a notícia para a mãe, que tricoteia diante de uma máquina de costura: 'A Companhia de Petróleo Nacional S.A. oferece ações para subscritores'. Moacyr expõe a idéia de vender a casa para a compra das ações, mas a mãe recomenda cautela. A Companhia de Petróleo convida a população para o jorro do primeiro jato do 'ouro negro'.

O mendigo caminha por um longo trecho até se encontrar com o veículo em cujo interior se encontra o senhor 'estrangeiro', a quem chama de patrão. Combinam a sabotagem do evento programado pela Companhia Petróleo Nacional. Prepara-se a explosão da torre de petróleo. Um guri, escondido, ouve a conversa. O 'mendigo' recebe uma bomba dentro de uma maleta. Próximo à torre de petróleo, Moacyr aguarda, nervoso, a hora de inauguração. O menino, correndo, o avisa do golpe e denuncia o ardil do 'estrangeiro'. O 'mendigo', com dificuldade, consegue acender o pavio, mas Moacyr e o garoto chegam a tempo de evitar o acidente. Um rapaz traz a notícia do primeiro jorro de petróleo. Morena recebe a visita do noivo. Moacyr chega afoito, mas se mantém incógnito ao ver Morena saindo com o cavalheiro. Para procurar na distância o abrandamento de sua dor, conforme afirma uma cartela, Moacyr resolve abandonar a cidade. Despede-se dos pais e parte. Na varanda da casa, sua mãe chora e o pai a consola perguntando se, afinal, 'hoje em dia casamento é negócio'."


Categorias
Curta-metragem / Silencioso / Ficção

Material original
35mm, BP, 16q

Data e local de produção
Ano: 1933
País: BR
Cidade: Maceió
Estado: AL

Data e local de lançamento
Data: 1933.04.07
Local: Maceió - AL
Sala(s): Capitólio
Exibição especial: 1933.04.03
Local exibição especial: Maceió - AL
Sala(s): Capitólio

Gênero
Drama

Produção
Companhia(s) produtora(s): Gáudio Filmes
Produção: Rogato, Guilherme

Argumento/roteiro
Roteiro: Rogato, Guilherme

Direção
Direção: Rogato, Guilherme
Co-direção: Lima, Etelvino

Fotografia
Operador: Rogato, Guilherme

Direção de arte
Cenografia: Rogato, Guilherme
Letreiros: Paurílio, Carlos

Locação: Praça Deodoro, Maceió; Sítio Leopoldis, Maceió; Praça D. Pedro II, Maceió; Lagoa Manguaba, Maceió

Identidades/elenco:
Silveira, Bonifácio (Velho)
Girard, Luis
Miranda, Moacir
Cruz, Josefa (Velha)
Fragoso, Agnelo (Vagabundo)
Vieira, Orlando
Montenegro, Armando
Ramalho, Antônio Portugal
Mendonça, Morena
Jucá, Cláudio

Conteúdo examinado:

Fontes utilizadas:
Material examinado
JMTR/SHCA

Fontes consultadas:
CS/FCB
AV/ICB
ACPJ/I
Cinearte
EB/PCA
ACPJ/75

Fonte: http://cinemateca.gov.br